terça-feira, 24 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 / GRUPO DE FASE 24-06-2014


Fantasma sobrevive! Uruguai elimina Itália e avança no 'grupo da morte'

A última rodada do 'grupo da morte' começou com uma certeza: mais um campeão mundial daria adeus à Copa de 2014. Pior para a Itália, que se junta à Inglaterra e vai para casa ainda na primeira fase. Em um confronto direto pela segunda vaga da chave, o Uruguai venceu por 1 a 0, nesta terça-feira, em Natal, e se classificou para as oitavas de final. Encara na próxima fase o primeiro colocado do grupo C, que tem tudo para ser a Colômbia.

O resultado coloca mais um time das Américas na próxima fase. Já são sete garantidos (Brasil, México, Chile, Colômbia, Argentina, Costa Rica e o próprio Uruguai), número que ainda pode aumentar com Equador e Estados Unidos. Cuidado, Brasil. O 'Fantasma de 50' vai ao mata-mata mais vivo do que nunca. E desta vez está do mesmo lado da chave da seleção anfitriã. Um possível confronto pode ocorrer já nas quartas de final.

As fases do jogo : 

Foi um primeiro tempo de dar sono. Dois esquemas defensivos, muitas faltas, nervosismo dos atletas. Com ambos os times fechados, a alternativa era o chute de longe. Mas a pontaria ficou a desejar. A Itália até teve mais iniciativa e ficou mais no campo de ataque. O empate bastava, mas parecia que eram os europeus quem precisavam do resultado. A etapa inicial, porém, terminou sem que nenhuma das equipes criasse uma chance efetiva de gol.

Se era esperado que o Uruguai saísse mais no segundo tempo, o panorama se acentuou com a expulsão de Marchisio logo no início da etapa final. Os sul-americanos se lançaram à frente para buscar a vitória na base da pressão. Os italianos tentaram segurar o resultado como puderam. A resistência durou até os 35 minutos, quando Godín abriu o placar. Nos minutos finais, a seleção europeia partiu para o desespero e lutou pelo empate na base da raça. Até Buffon foi para a área adversária. Mas os sul-americanos aguentaram a pressão e comemoraram a classificação para as oitavas.

O melhor : Godín – Autor do gol do título do Atlético de Madri no Campeonato Espanhol, o zagueiro uruguaio voltou a mostrar que tem estrela. Após cobrança de escanteio, subiu mais que a defesa adversária para marcar e colocar os sul-americanos nas oitavas. Ainda foi importante para segurar a pressão italiana no fim da partida.

O pior : Balotelli – O temperamento do atacante trabalha contra sua qualidade técnica. O craque italiano não economizou nas entradas duras e abusou das faltas até tomar cartão amarelo. Com a bola nos pés, nada criou. Acabou substituído ainda no intervalo para não ser expulso.

A chave do jogo : expulsão de Marchisio – Meia italiano acertou uma solada no início do segundo tempo e levou cartão vermelho direto. Com um jogador a menos, a Itália recuou para tentar segurar o empate ou matar a partida no contra-ataque. O Uruguai, que até então jogava pior, passou a pressionar e jogou toda a etapa final na área do adversário. Pressão surtiu que deu resultado.

Toque dos técnicos : Assim como no jogo anterior,Cavani cumpriu uma função tática quando o Uruguai não tinha a bola. Foi responsável por acompanhar o italiano Pirlo quando este vinha buscar a bola em seu campo de defesa.

Para lembrar:

Torcida ilustre. A Itália contou com o apoio do jogador de basquete Marco Belinelli, campeão da NBA com o San Antonio Spurs. Ele esteve nas tribunas da Arena das Dunas apoiando a seleção de seu país.

Não era beijinho? Por pouco Luís Suárez não complica a vida do Uruguai. O atacante perdeu a cabeça e deu uma mordida no ombro de Chiellini. A arbitragem, porém, não viu a agressão. Antes, o defensor italiano já havia sido atingido no rosto por uruguaios em duas oportunidades e reclamou de cotoveladas.

Ficha Técncia / ITÁLIA 0 x 1 URUGUAI

Data : 24/06/2014 - 13h (de Brasília) / Local : Arena das Dunas (Natal)

Árbitro : Marco Rodriguez (MEX)

Auxiliares : Marvin Torrentera e Marcos Quintero (MEX)

Cartões amarelos : Álvaro González e Muslera (Uruguai); Balotelli e De Sciglio (Itália)

Cartão vermelho : Marchisio (Itália)

Gols : Godín, aos 35 min do 2º tempo

Itália : Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Darmian, Verratti (Thiago Motta), Pirlo, Marchisio e De Sciglio; Immobile (Cassano) e Balotelli (Parolo). Técnico : Cesare Prandelli

Uruguai : Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Álvaro Pereira (Stuani); Álvaro González, Arévalo Ríos, Lodeiro (Maxi Pereira) e Cristian Rodríguez (Gastón Ramírez); Cavani e Luis Suárez. / Técnico: Óscar Tabárez

Fonte : uol.com.br


Costa Rica empata, vence grupo da morte e faz lanterna Inglaterra ouvir olé

Foi tecnicamente um jogo de pouca emoção. As câmeras flagraram até torcedores lendo jornal durante a partida. O 0 a 0 entre Costa Rica e Inglaterra, que fechou o grupo D nesta terça-feira, em Belo Horizonte, pode entrar para a lista de um dos piores jogos desta Copa do Mundo. E, mais uma vez, a torcida brasileira deu seu jeitinho de se divertir e tirou sarro da eliminação dos ingleses gritando "olé".

Sorte dos costarriquenhos, que se classificam para as oitavas de final como os primeiros colocados justamente do grupo da morte da competição, com sete pontos, sem perder nenhum jogo contra três campeões do mundo. Já a Inglaterra, que teve até a torcida de seu príncipe, fica na lanterna da chave, com um só ponto. O Uruguai, que venceu a Itália por 1 a 0, é o outro classificado. 

As fases do jogo: 

O jogo começou com Campbell quase abrindo o placar logo em seu primeiro chute. Depois disso, a Inglaterra passou a dominar as ações, e Sturridge deu trabalho, com bons chutes de fora da área. O meio de campo inglês era nitidamente superior ao da Costa Rica, que se limitava a sair em contra-ataque e apostar em Ruiz e Campbell.

No segundo tempo, a Inglaterra seguiu com vontade de não se despedir da Copa sem poder falar que venceu uma no Brasil. Pressionou bastante a Costa Rica, chegou a exigir uma ótima defesa de Navas, e não conseguiu sair do zero. Até Rooney saiu do banco para mudar o jogo. A Costa Rica se limitou a jogar nos contra-ataques.

O melhor : Barkley - Meio-campista da seleção inglesa teve função importante na marcação e conseguia parar boa parte dos contra-ataques que a Costa Rica armou, mesmo que com falta. Mais do que isso, distribuía bem o jogo quando a bola parava nos seus pés.

O pior : Campbell - Talvez pela proposta de só jogar no contra-ataque, a Costa Rica deixou um de seus principais jogadores, o atacante Campbell, bastante sem função. Com exceção do primeiro chute do jogo, não apareceu na partida.

A chave do jogo : Só no contra-ataque - A Costa Rica não quer saber de perder nesta Copa do Mundo. Diante da Inglaterra, jogou bastante fechada, com volantes fazendo falta para parar as jogadas e contando com seu goleiro quando o sistema defensivo não funcionava. Atacar? Só no contra-ataque.

O toque dos técnicos : Jorge Luis Pinto poderia poupar já que seu time está classificado. Ele preferiu manter os titulares em busca de mais uma vitória e mostrou que sua equipe dará trabalho para o próximo adversário. Já Roy Hodgson deu chance a seus reservas e deixou Lampard se despedir de uma Copa do Mundo.   

Para lembrar:

Adeus (1). Lampard deve ter disputado a sua última Copa do Mundo. O meio-campo inglês já está com 36 anos e já fala em não defender mais a sua seleção na principal competição de futebol do mundo.

Adeus (2). Steven Gerrard também deve ter feito seu último jogo em uma Copa do Mundo. Com 34 anos, ele dificilmente estará em condições de defender a Inglaterra na Rússia-2018.

Presença de luxo. O príncipe Harry marcou presença nas tribunas do estádio do Mineirão. De lá, assistiu à eliminada seleção inglesa. De longe, também pode ter visto faixas de moças pedindo para casar com ele. 

Ficha Técnica / COSTA RICA 0 X 0 INGLATERRA

Data : 24/06/2014 - 13h (de Brasília) / Local : Mineirão (Belo Horizonte)

Árbitro : Djamel Haimoudi (ALG)

Auxiliares : Redouane Achik e Abdelhak Etchiali (ALG)

Cartões amarelos : Barkley e Lallana (ING) González (COS)

Costa Rica : Navas; Miller, Duarte; González; Gamboa, Tejeda, Brenes (Bolaños), Borges, Diaz; Byan Ruiz, Joel Campbell. 
Técnico: Jorge Luis Pinto.

Inglaterra : Ben Foster; Smalling, Phil Jones, Cahill, Shaw; Lampard, Wilshere (Gerrard); Milner (Rooney), Barkley, Lallana (Sterling); Sturridge.
Técnico: Roy Hodgson


Colômbia baila de novo e garante ao menos um sul-americano na semi da Copa

Em um de seus principais hits, Hips Don't Lie, a colombiana Shakira canta que "en Barranquilla se baila así". A cidade fica a 3,6 mil km de Cuiabá, no Pantanal brasileiro, mas a seleção colombiana nem pareceu perceber: 'bailou' pelo terceiro jogo seguido e avançou para as oitavas de final na liderança do Grupo C da Copa do Mundo: goleada de 4 a 1 sobre o Japão, novamente com dancinhas nas comemorações.

Mais do que a Colômbia, quem pode comemorar é todo o continente sul-americano: uma seleção local já está garantida nas semifinais do Mundial, já que os colombianos encaram o Uruguai e o Chile pega o Brasil - os vencedores de cada jogo duelam nas quartas. Alegria de Armero, que dançou de novo ao seu estilo; alegria de Shakira, de novo dando força no Twitter; alegria de todos os colombianos que 'pintaram' a Arena Pantanal de amarelo.

Fases do jogo: 

O Japão partiu para o ataque, como não havia feito contra Grécia e Costa do Marfim, desde o começo. Com a Colômbia poupando oito titulares das vitórias anteriores (Zuniga, Zapata, Yepes, Sánchez, Aguilar, James Rodriguez, Ibarbo e Gutiérrez) e já classificada, o caminho foi facilitado. Honda e Kagawa finalmente funcionaram bem juntos e dominaram as ações, até que Konno quis estragar tudo: carrinho inocente dentro da área, pênalti. Cuadrado abriu o placar. A partir daí, o Japão atacou ainda mais na base do abafa, sem tática. Honda, no último minuto da etapa, finalmente achou o caminho do gol: cruzamento baixo para Okazaki, que de peixinho empatou.

Só que James Rodriguez entrou no intervalo. E isso mudou o jogo. O meia mostrou porque é o principal nome de uma geração que conseguiu levar seu país de volta a uma Copa após 16 anos (claro, tirando Falcao Garcia) e fez a Colômbia atacar mais, como se precisasse do resultado. E em 10 minutos já resolveu: marcado por três na área, só rolou para um livre Jackson Martínez fazer o 2°. Com o Japão atacando no desespero, coube ainda o 3° em contra-ataque, também com Jackson. E James ainda deixou o seu, com lindo toque por cima do goleiro, já nos acréscimos. Goleada e mais um show colombiano.

Os melhores : Cuadrado e James Rodriguez - O primeiro fez o jogo que a Colômbia queria na primeira etapa: controlou a bola no meio de campo, ditando o ritmo de sua seleção contra a correria e pressão japonesas. Além disso, fez o seu, finalmente marcado após três assistências nos dois jogos anteriores. Na segunda etapa, saiu, e James Rodriguez entrou. O melhor colombiano na Copa até aqui precisou de 10 minutos para achar Jackson Martínez sozinho na área para o segundo gol. Armador de classe - e finalizador também, já que fez o seu no finalzinho em linda jogada individual.

O pior : Konno - O Japão precisava vencer para sonhar, e o que já era difícil ficou quase impossível logo aos 16 minutos de jogo, quando o zagueiro deu um infantil carrinho na área. Pênalti e gol. Depois, Konno e seus companheiros de defesa foram envolvidos pelo ataque colombiano em contra-ataques, quando o Japão "largou" a defesa para tentar o milagre.

Chave do jogo : O contra-ataque colombiano foi mortal. A Colômbia mostrou que sabe se adaptar a necessidade do jogo e a postura de seus rivais. Com o Japão atacando muito, não havia por que jogar para a frente o tempo todo. Com a bola controlada no meio, foi só esperar o Japão abrir espaço para anotar os gols que garantiram a liderança do grupo.

Toque dos técnicos : James Rodriguez foi poupado de início por José Pekerman. Mas o comandante argentino chamou o meia no intervalo e ele mudou o jogo. Com o Japão saindo desesperado para tentar os gols da classificação, James tinha a bola quase sempre livre no meio de campo. Com seus toques de classe, achou duas vezes Jackson Martínez para os dois gols finais da Colômbia. E ainda fez o seu.

Para lembrar:

Mondragón bateu o recorde de jogador mais velho a atuar na história das Copas. O goleiro, que jogou a Copa de 1998 e esteve no banco colombiano em 1994, entrou aos 40 minutos do segundo tempo em Cuiabá, e entrou para a história ao jogar aos 43 anos em um Mundial. O recorde anterior era do camaronês Roger Milla, que jogou em 1994 com 42 anos.

Os dois duelos sul-americanos das oitavas de final abrem a segunda fase no sábado. Às 13h, Brasil e Chile jogam no Mineirão. às 17h, é a vez de Colômbia e Uruguai jogarem no Maracanã. Os vencedores jogam pelas quartas de final na sexta-feira seguinte, 4 de julho, no Castelão, em Fortaleza.

O colombiano Balanta protagonizou lance engraçado no começo do segundo tempo. Ele errou chute, enfiou a ponta da chuteira no gramado e caiu de rosto no chão. Mais do que isso: acertou um rival japonês nas pernas, em uma espécia de "carrinho de cabeça".

É a terceira vez que o Japão cai na primeira fase de uma Copa. Em 1998, 2006 e em 2014 o time não conseguiu passar da etapa de grupos. Em 2002, jogando em casa, foi até as oitavas, quando caiu para a Turquia por 1 a 0. Em 2010, caiu na mesma fase para o Paraguai, nos pênaltis.

Ficha Técnica / JAPÃO 1 X 4 COLÔMBIA

Data : 24 de junho de 2014 / Horário : 17h00 (de Brasília)

Local : Arena Pantanal, em Cuiabá (MT)

Árbitro : Pedro Proença (POR)

Assistentes : Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR)

Cartões amarelos : Konno, aos 15 min. do 1°t (JAP); Guarin, aos 17 min. do 2°t (COL)

Gols : Cuadrado, aos 16 min. do 1°t, Jackson Martínez, aos 10 min. e aos 36 min., James Rodriguez, aos 45 min. do 2°t (COL); Okazaki, aos 46 min. do 1°t (JAP)

Japão : Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe, Aoyama (Yamaguchi, aos 16 min. do 2°t), Okubo, Honda e Kagawa; Okazaki (Kakitani, ao 26 min. do 2°t) / Técnico: Alberto Zaccheroni

Colômbia :  Ospina (Mondragón, aos 40 min. do 2°t) ; Arias, Balanta, Valdes e Armero; Cuadrado (Carbonero, no intervalo), Guarin, Alex Mejía e Quintero (James Rodriguez, no intervalo); Jackson Martínez e Adrián Ramos / Técnico: José Pekerman


Com pênalti polêmico, Grécia vence nos acréscimos e avança pela 1ª vez

Eles fizeram a pior campanha da Copa de 1994. Doze anos depois, na Alemanha, conseguiram apenas uma vitória. E agora, no Brasil, na terceira participação em Copas, os gregos finalmente vão jogar as oitavas de final. A vitória por 2 a 1 sobre a Costa do Marfim em Fortaleza parecia impossível no começo. Mas um pênalti polêmico aos 47min do segundo tempo, convertido por Samaras, garantiu a vitória. 

Empurrada por torcedores fantasiados de deuses do Olimpo na arquibancada, a seleção da Grécia chegou à vitória de que precisava e contou com a vitória da Colômbia sobre o Japão para chegar à segunda posição do grupo C. Enfrentarão a Costa Rica, domingo, na Arena Pernambuco. A Costa do Marfim, também em sua terceira participação em Copas, volta para casa.   

Fases do jogo: 

Com uma formação mais ofensiva, a Costa do Marfim começou dominando a posse de bola, mas foi a Grécia quem assustou primeiro a meta adversária com um belo chute de fora da área que carimbou o travessão. Quando os gregos avançaram a marcação sobre a primeira linha de defesa rival, foram presenteados com um erro de passe de Toure que originou um contra-ataque mortal no final do primeiro tempo: 1 a 0.

Precisando desesperadamente de um gol, o técnico da Costa do Marfim pediu para seus jogadores atacarem em bloco e ofereceu a possibilidade de contra-ataques. A Grécia aproveitou os espaços na defesa a africana, imprimindo muita velocidade em investidas perigosas. Mas a pressão marfinense deu resultado após uma bela troca de passes resultar no empate. Nos últimos quinze minutos, os gregos tentaram o segundo gol, e foram presenteados com um pênalti polêmico no final.

O melhor : Samaras. O veterano grego estava sumido na partida, mas com sua experiência, foi decisivo em lances capitais. Primeiro, estava ligado ao aproveitar um erroda defesa marfinense e deixar um companheiro na cara do gol. E nos acréscimos, quando teve que bater o pênalti decisivo, mostrou frieza para fazer o gol da classificação.

O pior : Tioté. O volante marfinense estava desligado e brincou quando não podia. Um passe errado seu fez a bola chegar nos pés de Samaris, que abriu o placar para a Grécia. Foi o sacrificado pelo treinador para a entrada de Bony.

Chave do jogo : o banco. O técnico português da Grécia foi obrigado fazer duas alterações logo no começo do jogo, uma delas para trocar o goleiro. Um dos substitutos, Samaris, abriu o placar. Do outro lado aconteceu o mesmo. Bony, que também saiu do banco, empatou a partida.

Toque dos técnicos : Depois de ser barrado nos dois primeiros jogos, Drogba foi escalado como titular pela primeira vez. O técnico Sabri Lamouchi optou por uma formação um pouco mais ofensiva, com Yaya Touré jogando mais à frente, assim como faz no Manchester City.  

Para lembrar:

Luto. Os marfinenses jogaram com uma faixa preta no braço esquerdo em memória de Oyala Ibrahim, irmão mais novo de Kolo e Yaya Touré. Os dois chegaram a deixar o Brasil para ir ao velório de Ibrahim, que tinha câncer.

O gol é um detalhe. O gol de Samaris, que abriu o placar em Fortaleza, foi o primeiro da Grécia na Copa.  E apenas o terceiro da seleção em suas três participações em Mundiais. Com dificuldade para balançar as redes, os gregos precisaram de um pênalti duvidoso. 

Três bolas na trave. Os gregos podem não ser exímios goleadores, mas pelo menos tentaram contra a Costa do marfim. Foram três bolas na trave em tentativas de fora da área, quando o time lutava desesperadamente do resultado.

Ficha Técnica / GRÉCIA 2 x 1 COSTA DO MARFIM

Data : 24/06/2014 - 17h / Local : Castelão (Fortaleza)

Árbitro : Carlos Vera (Equador)

Auxiliares : Christian Lescano (Equador) e Byron Romero (Equador)

Cartões amarelos : Drogba, Kalou e Serey Die (Costa do Marfim)

Gols : Samaris aos 42min do 1º tempo (Grécia); Bony aos 29min do 2º tempo (Costa do Marfim) e Samaras aos 47min do 2º tempo (Grécia)

Público : 59.095 pessoas

Grécia : Karnezis (Glykos); Manilas, Sokratis e Torosidis; Karagounis (Gekas), Maniatis, Lazaros, Kone (Samaris) e Samaras; Salpingidis
Técnico: Fernando dos Santos

Costa do Marfim : Barry; Aurier, Kolo Touré, Bamba e Boka; Tiote (Bony), Serey Die, Kalou, Yaya Touré e Gervinho (Sio); Drogba (Diomonde)
Técnico: Sabri Lamouchi

Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte



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