Cristiano Ronaldo marca, Portugal vence, mas morre abraçado com Gana
Portugal venceu Gana nesta quinta-feira, em Brasília, Cristiano Ronaldo desencantou, mas não fez o suficiente para classificar a sua seleção às oitavas de final da Copa do Mundo. O placar de 2 a 1 serviu apenas para que os europeus evitassem o vexame de entrarem para a história como donos da pior campanha portuguesa da história da competição. Os africanos, por sua vez, ficaram na lanterna da chave.
O time europeu até que fez um bom primeiro tempo, chegou a pressionar, todas as vezes com Cristiano Ronaldo, mas parou nas mãos de Dauda. Depois, caiu muito no rendimento físico e cedeu o empate. Nos 10 minutos finais, Portugal voltou a reagir, mas de maneira tardia. Os dois morrem abraçados e deixam Alemanha e Estados Unidos se classificarem como representantes do grupo G.
As fases do jogo :
Cristiano Ronaldo mostrou que estava afim de marcar o seu gol na Copa do Mundo. Em 20 minutos, já tinha tentado finalizações. Em uma delas, a bola parou na trave. Nas outras duas, nas mãos do goleiro Dauda, que comemorou a defesa como se fosse um gol. No fim, sobrou para Boye tentar afastar cruzamento vindo da esquerda e colocar contra a sua própria meta.
No segundo tempo, o cenário foi exatamente o oposto. Gana cresceu, dominou o jogo fisicamente e passou a tomar todas as iniciativas da partida. Portugal limitava-se a jogadas de Cristiano Ronaldo, que já não mostrava mais o mesmo rendimento dos primeiros 45 minutos. Os africanos se aproveitaram dessa fragilidade e empataram o placar com Gyan. Quando os africanos dominavam o jogo, apareceu a estrela do melhor do mundo para aproveitar falha do goleiro e marcar o gol da vitória.
O melhor : Cristiano Ronaldo. O melhor do mundo não pode falar que encheu os olhos dos fãs com uma atuação de gala, mas foi o que mais buscou o jogo, incomodou a vida da defesa de Gana e ainda fez o gol da vitória de honra de Portugal.
O pior : Dauda. O goleiro vinha bem no jogo, fez defesas importantes e pouco pôde fazer no primeiro gol de Portugal. Mas diz o ditado que goleiro só pode ser elogiado após o apito final. Quando sua equipe tinha chance de virar e se classificar, falhou ao afastar a bola e deixou a bola nos pés de Ronaldo para o gol da derrota.
A chave do jogo : Cristiano-dependência. Portugal não tem um bom time, mas tem o melhor do mundo. Ficou bem claro que quando o camisa 7 consegue jogar, a seleção vai junto. Só ele conseguiu criar chances de perigo contra Gana. Varela, Éder e Nani pouco fizeram e deixaram tudo nas costas de Cristiano. Um jogador sozinho não ganha Copa do Mundo.
O toque dos técnicos : James Kwesi Appiah, técnico de Gana, entrou em campo sem suas duas principais estrelas. Muntari, que já estava suspenso por dois cartões, e Boateng foram afastados pela federação local por problemas disciplinares. A aposta ficou por conta de Gyan. Em contrapartida, do outro lado, Paulo Bento deixou bem claro que a seleção de Portugal não tem nada que não seja Cristiano Ronaldo.
Para lembrar :
Maldição do melhor do mundo. Cristiano Ronaldo é mais um que foi eleito melhor do mundo um ano antes da Copa e que não consegue destaque na competição. Já tinha sido assim com outros nomes, como Messi, em 2010, Ronaldinho, em 2006 e até com Figo, em 2002. Em 1998, Ronaldo foi bem até a final, mas o que aconteceu no dia do jogo já é uma história bem conhecida.
Entrada pornográfica. Jordan Ayew carregava a bola e começou a ser puxado por Miguel. O português não desistiu de parar o lance com falta, segurou na bermuda do ganês e a transmissão da Fifa acabou flagrando a cueca com a parte íntima do africano praticamente à mostra.
Choro no banco. Beto saiu substituído com dores e foi direto para o banco de reservas, acompanhado por membros da comissão técnica. Lá, foi flagrado em prantos. Provavelmente, o sentimento era de mistura de dor física com a emocional de estar eliminado do Mundial. Fica o registro de os três goleiros portugueses terem entrado.
Ficha Técnica / PORTUGAL 2 x 1 GANA
Data : 26/06/2014 - 13h (de Brasília) / Local : Mané Garrincha (Brasília)
Árbitro : Nawaf Shukralla (BHR)
Auxiliares : Yaser Tulefat e Ebrahim Saleh (BHR)
Cartões amarelos : Afful, Harrison, Waris, J. Ayew (GAN) João Moutinho (POR)
Gols : Boye, contra, aos 31 minutos do 1º T, Gyan, aos 12 minutos do 2º T, Cristiano Ronaldo, aos 35 minutos do 2º T
Portugal : Beto (Eduardo); João Pereira (Varela), Pepe, Bruno Alves, Ruben Amorim; William, Miguel, João Moutinho; Nani, Éder (Vieirinha) e Cristiano Ronaldo.
Técnico : Paulo Bento
Gana : Dauda; Afful, Mensah, Boye e Asamoah; Rabiu (Acquah), Badu, Atsu e Andre Ayew (Wakaso); Waris (J. Ayew) e Gyan.
Técnico : James Kwesi Appiah
Sem 'marmelada', mas bom para os dois: Alemanha bate EUA e ambos avançam
Muito se falou na possibilidade de 'marmelada' na partida entre Alemanha e Estados Unidos. Os técnicos Joachim Löw e Jurgen Klinsmann são amigos, o empate classificava as duas equipes. Mas, com a bola rolando, a realidade foi outra. Em um jogo pegado e de boas chances de lado a lado, os alemães venceram por 1 a 0, nesta quinta-feira, na Arena Pernambuco, e garantiram a liderança do grupo G.
Apesar da derrota, o resultado não foi ruim para os Estados Unidos. Com a vitória de Portugal sobre Gana por 2 a 1 no outro jogo da chave, foi suficiente para classificar os americanos, que devem pegar a Bélgica nas oitavas de final. A Alemanha encara na próxima fase o segundo colocado do grupo H. Argélia e Rússia aparecem como prováveis adversários.
As fases do jogo:
Alemanha e Estados Unidos não quiseram saber de 'jogo de compadres' no primeiro tempo. Foi um duelo de muita intensidade e busca pelo gol, mas faltou eficiência aos atacantes. Os europeus ficaram mais com a bola, pressionaram durante toda a etapa inicial, mas esbarraram na forte marcação adversária. Recuados, os americanos apresentaram um contra-ataque bem estruturado e também levaram perigo ao gol de Neuer.
A entrada de Klose após o intervalo mudou o jeito da Alemanha jogar. Os toques curtos deram lugar aos cruzamentos para o atacante, mas foi outro artilheiro quem abriu o placar. Müller acertou belo chute após rebote de Howard e colocou os alemães em vantagem. Apesar do placar adverso, os norte-americanos seguiram recuados, à espera de um contra-ataque. E ele veio já nos acréscimos, quando Bradley ficou cara a cara com Neuer. O arremate, porém, foi travado no último momento por Lahm.
O melhor : Schweinsteiger – Alemanha é outra com seu principal jogador no meio-campo. O meia mostrou estar recuperado de lesão e deu maior qualidade à saída de bola dos europeus. Quase todos os lances ofensivos da equipe começaram em seus pés.
O pior : Davis – Meia americano tinha a tarefa de puxar o contra-ataque em velocidade. Porém, se atrapalhou com a bola na maior parte das vezes e pouco produziu. Acabou substituído no segundo tempo.
A chave do jogo : oportunismo de Müller – Atacante alemão mostrou mais uma vez ter faro de gol. Na única vez que teve espaço para finalizar sem a presença de um marcador, acertou belo chute da entrada da área e garantiu a vitória dos europeus.
Toque dos técnicos : Reserva nos dois primeiros jogos, Schweinsteiger foi escalado como titular pela primeira vez por Joachim Löw. Para enfrentar um adversário retrancado, o treinador alemão mudou o esquema tático apresentado até então e colocou mais um atacante de ofício. Podolski ganhou uma chance no lugar de Götze.
Para lembrar:
Dilúvio atrapalha o público. A forte chuva que atingiu Recife nesta quinta alagou algumas das principais ruas da capital pernambucana. Com isso, os torcedores tiveram muita dificuldade de chegar ao estádio e a partida começou com muitos lugares vazios nas arquibancadas.
Cadê o cartão? Em ataque dos Estados Unidos, Jones foi derrubado fora do lance de bola. Levantou para pedir a falta na entrada da área alemã e teve uma surpresa: foi o árbitro quem 'cometeu a infração' em uma trombada involuntária.
Flamengo na Copa. A Alemanha finalmente estreou no Mundial seu controverso uniforme inspirado no clube carioca. O time europeu jogou com uma camisa rubro-negra com listras horizontais, além de calções pretos.
Invasão no fim. Nos últimos minutos, um torcedor com uma bandeira do Bayern de Munique entrou no gramado da Arena Pernambuco. Foi rapidamente retirado pela segurança.
Ficha Técnica / ESTADOS UNIDOS 0 x 1 ALEMANHA
Data : 26/06/2014 - 13h / Local : Arena Pernambuco (Recife)
Árbitro : Ravshan Irmatov (UZB)
Auxiliares : Abduxamidullo Rasulov (UZB) e Bakhadyr Kochkarov (KGZ)
Cartões amarelos : Gonzalez e Beckerman (Estados Unidos); Höwedes (Alemanha)
Gol : Müller, aos 9 min do 2º tempo
Estados Unidos : Howard; Johnson, Gonzalez, Besler e Beasley; Beckerman, Jones, Bradley, Zusi (Yeolin) e Davis (Bedoya); Dempsey. Técnico: Jurgen Klinsmann
Alemanha : Neuer; Boateng, Mertesacker, Hummels e Howedes; Schweinsteiger (Götze), Lahm, Kroos e Ozil (Schurrle); Müller e Podolski (Klose). Técnico: Joachim Löw
Argélia conta com falha do goleiro russo e arranca vaga inédita nas oitavas
A Argélia estreou em Mundiais em 1982, ganhando da então Alemanha Ocidental por 2 a 1, mas sem passar de fase porque a mesma Alemanha fez "jogo de compadres" com a Áustria, empatando jogo de maneira vergonhosa. Desde então, os argelinos nunca haviam conseguido avançar. A "maldição" acabou nesta quinta-feira: em Curitiba, jogando futebol ofensivo, como aquela seleção de 32 anos atrás, a Argélia está nas oitavas de final da Copa do Mundo. O empate por 1 a 1 com a Rússia foi o suficiente para a conquista da vaga no Grupo H, atrás da Bélgica.
A falha do goleiro Akinfeev em cruzamento deu a vaga aos africanos, quando a bola sobrou na cabeça de Slimani, o melhor jogador do time. Os argelinos podem não ter triunfado, mas jogaram como poucas vezes é visto em duelos entre africanos e europeus: pressionando, sem medo de uma equipe, supostamente, mais tradicional. O prêmio é enfrentar a Alemanha nas oitavas. Como em 1982, por que não acreditar que é possível vencer?
Fases do jogo:
A Rússia precisava da vitória para avançar, e apostou em colocar Kerzhakov como titular pela primeira vez na Copa. A presença do atacante deu espaço para Kokorin, seu companheiro, que logo aos 10 minutos abriu o placar de cabeça. O problema russo foi que o time sentiu que só esse gol seria suficiente, recuando. A Argélia aproveitou.
Apesar do empate só ter saído com falha de Akinfeev e na segunda etapa, os argelinos pressionaram durante todo o tempo, acuando os rivais. Os meias e atacantes mostraram habilidade, fazendo os russos perderem a cabeça - não à toa, o gol saiu após falta dura na ponta esquerda. No final do jogo, por necessidade, a Rússia tentou avançar, mas mostrou por que foi incapaz de bater a Coreia ou de assustar a Bélgica: muito abafa, poucos chutes. Eliminação.
O melhor : Slimani - O atacante do Sporting, de Portugal, foi reserva na estreia argelina, na derrota para a Bélgica. Quando foi o melhor do time na vitória sobre a Coreia do Sul, por 4 a 2, provou que sua presença no banco havia sido um erro. De novo foi decisivo, agora contra a Rússia, e foi o principal jogador na conquista da vaga - não só pelo gol, mas pela segurança mostrada no ataque e transmitida aos companheiros. Falando em segurança, válido lembrar do goleiro M'Bolhi. Espalhafatoso no estilo, seguro quando interessa.
O pior : Akinfeev - O goleiro russo novamente falhou feio, como já havia feito contra a Coreia do Sul, e prejudicou sua seleção. Não, a Rússia não apresentou em nenhum momento da Copa futebol que a fizesse merecedora de uma vaga nas oitavas, mas com o goleiro falhando assim, talvez não houvesse bom futebol que resolvesse.
Chave do jogo : A ofensividade argelina. Quando o técnico Valid Halihodzic trocou metade do time do 1° para o 2° jogo, mostrou que errou ao apostar na defesa contra a Bélgica. O ponto forte argelino é o ataque, com a velocidade e habilidade de Brahimi, Djabou e Feghouli, e o espírito matador de Slimani.
Quando todos esses jogadores foram colocados juntos em campo e livres para criar, deu certo. A Argélia, talvez daquela que menos se esperasse futebol bonito entre as africanas, mostrou o contrário: o ataque, é sim, a melhor defesa, quando feito com qualidade.
Toque dos técnicos : O medo de Fabio Capello em atacar custou caro à Rússia. Apesar de ter esbravejado durante a semana que não era "retranqueiro", não mostrou isso ao colocar o time da Rússia em campo. Diferentemente de Valid Halihodzic, técnico da Argélia, que sentiu que poderia jogar no ataque para conseguir o resultado que lhe dava a vaga. A aposta ofensiva deu certo. A defensiva, não.
Para lembrar:
É a primeira vez que mais de uma seleção africana passa às oitavas de final de uma Copa. Nigéria, no Grupo F, e Argélia, no Grupo H, fizeram história. Entre 1986 e 2010, sempre uma seleção africana esteve entre as 16 melhores - mas sempre sozinha, sem companheiras continentais.
No lance do gol de Slimani para a Argélia, as câmeras de televisão flagraram o goleiro Akinfeev, da Rússia, sendo alvo de um laser verde. Não é possível afirmar que o laser atrapalhou o arqueiro, mas ele saiu muito mal no cruzamento, em sua segunda falha na Copa. Na estreia, deixou a bola entrar em chute da Coreia do Sul que estava em suas mãos.
A Bósnia pode ter sido eliminada na primeira fase, mas os bósnios ainda têm para quem torcer: Valid Halihodzic, o técnico argelino, nasceu no país europeu e levará o nome da Bósnia e Herzegovina para as oitavas de final.
Ficha Técnica / ARGÉLIA 1 X 1 RÚSSIA
Data : 26 de junho de 2014 / Horário : 17h00 (de Brasília)
Local : Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro : Cuneyt Cakir (TUR)
Assistentes : Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões amarelos : Mesbah, aos 39 min. do 1°t, Ghilas, aos 41 min., Cadamuro - no banco -, aos 47 min. - do 2°t (ALG); Kombarov, aos 11 min., Kozlov, aos 13 min. do 2°t (RUS)
Gols : Kokorin, aos 6 min. do 1°t (RUS); Slimani, aos 14 min. do 2°t (ALG)
Argélia : M'Bolhi; Mandi, Belkalem, Halliche e Mesbah; Medjani, Bentaleb, Feghouli e Brahimi (Yebda, aos 26 min. do 2°t); Djabou (Ghilas, aos 31 min. do 2°t) e Slimani (Soudani, aos 46 min. do 2°t)
Técnico : Valid Halihodzic
Rússia : Akinfeev; Kozlov, Ignashevich, V. Berezutski e Kombarov; Samedov, Glushakov (Denisov, no intervalo), Fayzulin e Shatov (Dzagoev, aos 22 min. do 2°t); Kerzhakov (Kanunnikov, aos 36 min. do 2°t) e Kokorin
Técnico : Fabio Capello
Eficiente e pragmática, Bélgica vence e elimina Coreia, mas ouve vaias
A tão falada "boa geração belga", sensação das eliminatórias europeias, fez o básico, mostrou eficiência e pragmatismo, e conseguiu sua terceira vitória na Copa do Mundo. O triunfo por 1 a 0 sobre a Coreia eliminou os asiáticos do torneio, embora não tenha empolgado a torcida que compareceu ao Itaquerão. Quando o jogo estava 0 a 0, os torcedores vaiaram as duas equipes, que faziam um jogo chato.
Já classificados, os belgas atuaram com um time cheio de reservas, mas conseguiram superar o time mais fraco da chave, fazendo o mínimo. Marcaram muito bem, mesmo jogando com um a menos por todo o segundo tempo, graças a uma expulsão boba no primeiro tempo. Agora, vão pegar os Estados Unidos nas oitavas de final. Os coreanos voltam para casa sem nenhuma vitória.
Fases do jogo:
Já classificada, a Bélgica poupou seus principais titulares, mas os reservas não conseguiram manter o mesmo nível de atuação. Eles também não fizeram muito esforço, já que um empate garantiria a primeira colocação do grupo. Os coreanos, que dependiam de uma vitória e de saldo de gols, protagonizaram os lances mais agudos do primeiro tempo, mas seus chutes foram defendidos pelo bom goleiro Courtois.
O segundo tempo foi bem diferente graças à expulsão do volante belga Defour por entrada violenta no final da primeira etapa. Com um a mais, os coreanos ensaiaram uma pequena pressão e chegaram até a colocar uma bola na trave. O treinador belga mexeu em sua equipe para tentar controlar o jogo. Um chute aparentemente sem muitas pretensões gerou um rebote que Vertonghen conseguiu completar para garantir a vitória para os europeus.
O melhor : Courtois. O goleiro mostrou segurança quando foi acionado e defendeu as poucas tentativas de chute a gol que os coreanos fizeram.
O pior : Mertens. O meio-campista belga teve as suas chances de marcar no primeiro tempo, mas entrou na partida com o pé torto e isolou duas bolas mesmo estando na frente do goleiro. Muito mal, acabou substituído no segundo tempo.
Chave do jogo : a marcação belga. Os europeus conseguiram anular as principais ações dos coreanos e apostaram no contra-ataque para balançar as redes. Uma estratégia segura, que deu resultado, mesmo jogando com um jogador a menos por todo o segundo tempo.
Toque dos técnicos : O técnico belga mexeu no time no segundo tempo e conseguiu dar um pouco mais de ofensividade ao seu esquema.
Para lembrar :
Aquarela do Brasil. Nas arquibancadas, os torcedores belgas entoaram uma versão de "Aquarela do Brasil", comemorando a boa campanha que a seleção faz na Copa. A música é uma espécia de símbolo desse time, que também a cantou quando eles conseguiram a classificação ao Mundial.
Dae Han Min Guk. A torcida coreana pode não ter sido a mais numerosa no Itaquerão, mas foi a mais barulhenta. Em vários momentos, eles entoaram o coro de "Dae Han Min Guk", que significa República da Coreia em coreano. O grito ficou famoso durante a boa campanha da seleção na Copa de 2002.
Falta de combatividade. Na saída do primeiro tempo, com um 0 a 0 chato no placar e poucas chances de gol, a torcida protestou no estádio. As duas equipes foram aos vestiários sob muitas vaias.
Fala muito. O juiz Benjamin Williams gosta de bater papo em campo. Depois de faltas duras, ele evitava dar cartão amarelo e preferia advertir verbalmente os atletas. Antes de cobranças de escanteio, ele também dava longas instruções e gesticulava bastante. Só não falou muito quando o volante Defour entrou com a sola da chuteira na canela de um rival e recebeu cartão vermelho direto.
Ficha Técnica / COREIA DO SUL 0 X 1 BÉLGICA
Data : 26/06/2014 - 17h / Local : Itaquerão (São Paulo)
Árbitro : Benjamin Williams (AUS)
Auxiliares : Matthew Cream (AUS) e Hakan Anaz (AUS)
Cartões amarelos : Hong Ho (Coreia), Dembele
Cartão vermelho : Defour (Bélgica)
Gols : Vertonghen aos 32min do 2º tempo
Coreia do Sul : Kim Seung; Lee Yong, Hong Ho, Kim Young e Yun; Han (Lee Keun), Lee Chung, Ki e Koo; Son (Ji) e Kim Shin
Técnico : Hong Myung-bo
Bélgica : Courtois; Vanden Borre, Lombaerts, Van Buyten e Vertonghen; Defour, Dembélé e Fellaini; Mertens (Origi), Januzaj (Chadli) e Mirallas (Hazard)
Técnico : Marc Wilmots
Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte
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